Depois de um almoço tipicamente
alemão, constituído por salsichão de porco com chucrute e batata cozida (a que os alemães, “carinhosamente”
chamam “avó morta” :D), fomos ao início da tarde assistir a uma sessão prática
do Curso de Atendimento Telefónico.
Nesta sala, os formandos trabalham
todos com auscultadores e com um programa no computador em vez de uma central telefónica.
Na sala de formação existe um pequeno espaço, tipo estúdio de som, onde a formadora
está instalada, separada “fisicamente” dos alunos, procedendo à manipulação de dois
softwares no computador (Xphone e Phone Lite) que permitem simular as diversas
situações que podem ocorrer no atendimento telefónico.
Pudemos ficar a
observar durante algum tempo a sessão, o que nos permitiu
concluir que toda a formação é realizada com recurso ao computador, sem a
existência de nenhuma central telefónica, como fazemos em Portugal.
Colocámos algumas questões e
explicámos como era no nosso país. E assim ficámos a saber que dificilmente
esta formação pode ser frequentada por uma pessoa cega total, uma vez que os
programas utilizados no computador não são 100% acessíveis aos programas leitores
de ecrã que permitem à pessoa cega funcionar autonomamente.
Programa Cultural
Ao final da tarde fomos na carrinha do centro visitar a bonita cidade de Halle, na companhia de Anja e
do Ulf, terminando a tarde num simpático jantar, com outros colegas do BFW, num
barco ancorado no rio Salle.